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Vila de Ponta Alegre

A comunidade pesqueira de Ponta Alegre está localizada às margens do Rio Maracanã, distante cerca de 72 km da sede do município com acesso seguindo pelas rodovias PA 127, PA 395 e PA 430 em seguida entrando no ramal Traquateua, em uma viagem com duração aproximada de uma hora e 20 minutos. Anteriormente a comunidade chamava-se Maiandeua, depois passou a chamar-se de Ponta Alegre devido à movimentação do comércio de venda de alimentos que ali existia e era bastante frequentado por barqueiros que aportavam naquele trapiche.

Infraestrutura de apoio a comunidade – A Vila tem fornecimento de energia elétrica mantido pela Equatorial Energia. EMEF – Escola Municipal de Ensino Fundamental (Raimundo Venancio Pinto).

Atividade Pesqueira – A atividade pesqueira tem característica artesanal. As principais fontes pesqueiras são os rios Maracanã, Itaquerê, Magalhães Barata e Caripi. Os apetrechos mais utilizados são o curral de pesca, tarrafa, puçá de arrasto e pequenas embarcações. A produção mensal depende dos períodos de safra e entressafra. O período de safra que inclui os meses de março, abril, maio, junho e julho. A entressafra começa em agosto e termina em fevereiro.

Local de desembarque do pescado – O desembarque de pescado é feito no Trapiche da Vila.

Infraestrutura de apoio à pesca – A

Principais atividades econômicas – As principais atividades produtivas desenvolvidas pelas comunidades são: agricultura (mandioca, milho e melancia), extrativismo (a pesca de peixe e caranguejo que é considerada a principal atividade econômica) e extrativismo vegetal (mangaba e bacuri). Todas as atividades mencionadas são basicamente de subsistência, apenas o excedente é comercializado, porém com retornos financeiros baixos. Existe é a criação de animais de pequeno porte exclusivamente para o consumo familiar. Há também em pequeno número as atividades ligadas ao comércio (bar, padaria, venda de alimentos, etc.) e ao funcionalismo público.  

Comercialização da produção – O pescado é comercializado em natura ou salgado, sendo vendido para os moradores na própria comunidade, nas comunidades próximas e na sede do município. O pescado mais comercializado – pescada gó (Macrodon ancylodon), arraias, bagres, serra (Scomberomous brasiliensis), bandeirado (Bagre marinus) e caranguejo (Ucides cordatus).